A Mota-Engil pondera concorrer a novas concessões portuárias no Peru, em conjunto com o seu parceiro local na concessão do porto de Paita.
Na mira do grupo português estarão dois portos marítimos no Sul do país e dois portos fluviais, no Amazonas. Os processos de concessão deverão, todavia, esperar pelos resultados das eleições presidenciais no país, agendadas para Abril.
Enquanto isso, a Mota-Engil prossegue o desenvolvimento do porto de Paita, do qual dispõe da concessão por um período de 30 anos, através do consórcio Terminales Portuários Euroandinos: uma JV a 50-50 entre a Tertir e a Translei, do grupo português, e o grupo local Cosmo.
A concessão de Paita prevê um investimento total de 230 milhões de dólares. No imediato será ampliado o cais e alargado o terminal de contentores, de modo a aumentar a capacidade para a casa dos 500 mil TEU anuais. As obras aguardam a Declaração de Impacte Ambiental, devendo arrancar em Março ou Abril, adiantou ao “DE” o responsável do grupo na América Latina. Actualmente o porto de Paita movimenta cerca de 150 mil TEU/ano.
Para diversificar e aumentar os fluxos de mercadorias no porto peruano, a Mota-Engil prevê também investir na criação de tanques de armazenamento de petróleo (para escoar a produção prevista para o Norte do país e para a Amazónia peruana) e na instalação de gruas para movimentar granéis alimentares (como é o caso da soja brasileira, exportada para a Ásia), acrescentou Pedro Costa.
O porto de Paita, o segundo maior do Peru, movimenta hoje em dia essencialmente produtos agrícolas e pescado, etanol e fertilizantes e importações de trigo.
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