O Porto de Aveiro disponibiliza, desde 3 de Abril de 2009, na web, o portal do Arquivo Histórico-Documental da APA (AHDAPA). São milhares de documentos de inegável valia histórica à disposição de todos os cibernautas, numa iniciativa pioneira em Portugal, no que reporta às administrações portuárias.
A disponibilização ao público do portal do AHDAPA resulta de processo desencadeado pela Administração do Porto de Aveiro, a partir de 2006, processo tendente à inventariação, catalogação e conservação do espólio existente.Um processo moroso, quer pelo elevado número de documentos disponíveis, quer pelo rigor exigido.
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O portal, desenvolvido pela credenciada empresa TELEFORMAR, é composto por oito núcleos, que se subdividem em 20 secções. “Cartografia”, “Manuscritos”, “Bibliografia”, “Periódicos”, “Não-periódicos”, “Artigos” e “Peças com História”, são algumas das secções disponibilizadas. Os audiovisuais marcam também lugar de destaque, com a disponibilização de milhares de fotografias, mais de duas centenas de vídeos e algumas dezenas de registos áudio.
Há ainda espaço para a disponibilização integral de todas as newsletters electrónicas difundidas pelo Porto de Aveiro, ultrapassando já a centena de edições.
A secção de “Clipping” é preenchida com recortes da imprensa escrita e documentos dos media electrónicos versando a actividade do Porto de Aveiro ao longo dos anos.
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As Comunidades Portuárias, portuguesas e estrangeiras, os cientistas e os cidadãos em geral passaram a dispor de um instrumento de grande utilidade para consulta e apoio à investigação.
O portal assume, também, um papel de relevo na divulgação da história de uma actividade nobre como o é a actividade portuária. Funciona como instrumento fomentador de novas pesquisas, novas investigações em torno do espólio existente.
Importa salientar o pioneirismo da iniciativa, por se tratar da primeira administração portuária a webizar os conteúdos do arquivo histórico-documental à sua guarda. Liberta-se, assim, este valioso espólio da clausura que o agrilhoava em inútil penumbra, fomentando-se o seu usufruto pela comunidade.
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