Morais Rocha, por parte dos operadores portuários (preside à AOPL, Asssociação dos Operadores do Porto de Lisboa), e Vítor Dias, do lado dos sindicatos portuários (preside à Fesmarpor, que congrega os principais sindicatos de trabalho portuário), foram os dois grandes protagonistas do Seminário "Gestão do Trabalho Portuário: Passado, Presente e Futuro" que a Logistel levou ontem a efeito em Lisboa.
O primeiro, alertando para a necessidade de se elaborar um novo pacto social para o setor, por se terem vindo a perder, ao longo dos últimos anos, a competitividade da grande reforma portuária – que todavia ficou incompleta – encetada em 1993; o segundo, rebatendo essa necessidade de novo pacto, sob o argumento de que os ganhos de produtividade alcançados têm que beneficiar de igual modo quem efetua o trabalho portuário, e reforçando a nota de que não mais será possível o regresso à precariedade que era norma até meados da década de 70 do século passado.
Encerrou os trabalhos o presidente do IPTM, Miguel Sequeira, que considerou ter havido um entendimento do interesse mútuo na existência de um clima de paz laboral no setor: “Apesar de na parte da manhã ter parecido que havia alguma divergência, destaco, como otimista que sou, o que me pareceram pontos concordantes, nomeadamente a ideia comum da importância da mão de obra no trabalho portuário, da necessidade dos portos serem competitivos, eficientes, e a consciência da importância da mão de obra portuária como factor crítico de sucesso.A partir do momento em que existe esse acordo de princípio quanto à sua importância, muitas vezes as divergências não são mais do que maneiras legítimas de ir ao encontro desses princípios; ouvi referências à necessidade de um novo protocolo de concertação social, da necessidade de certificação de competências, também frequentemente associado ao que acontece no nosso país, mais vezes do que seria desejável, que é a produção de legislação que depois não é devidamente regulamentada. Mas penso que poderemos encontrar soluções win-win que aproximem os interesses de ambas as partes”, concluiu o presidente do IPTM.
O primeiro, alertando para a necessidade de se elaborar um novo pacto social para o setor, por se terem vindo a perder, ao longo dos últimos anos, a competitividade da grande reforma portuária – que todavia ficou incompleta – encetada em 1993; o segundo, rebatendo essa necessidade de novo pacto, sob o argumento de que os ganhos de produtividade alcançados têm que beneficiar de igual modo quem efetua o trabalho portuário, e reforçando a nota de que não mais será possível o regresso à precariedade que era norma até meados da década de 70 do século passado.
Encerrou os trabalhos o presidente do IPTM, Miguel Sequeira, que considerou ter havido um entendimento do interesse mútuo na existência de um clima de paz laboral no setor: “Apesar de na parte da manhã ter parecido que havia alguma divergência, destaco, como otimista que sou, o que me pareceram pontos concordantes, nomeadamente a ideia comum da importância da mão de obra no trabalho portuário, da necessidade dos portos serem competitivos, eficientes, e a consciência da importância da mão de obra portuária como factor crítico de sucesso.A partir do momento em que existe esse acordo de princípio quanto à sua importância, muitas vezes as divergências não são mais do que maneiras legítimas de ir ao encontro desses princípios; ouvi referências à necessidade de um novo protocolo de concertação social, da necessidade de certificação de competências, também frequentemente associado ao que acontece no nosso país, mais vezes do que seria desejável, que é a produção de legislação que depois não é devidamente regulamentada. Mas penso que poderemos encontrar soluções win-win que aproximem os interesses de ambas as partes”, concluiu o presidente do IPTM.
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