O resultado de
11,1 milhões de toneladas processadas em 2012 é o pior registo da
história recente do porto de capital. As sucessivas greves tiveram,
afinal, um efeito mais devastador do que a crise económica global e
nacional.
Comparativamente com 2011, o movimento de cargas em Lisboa recuou
mais de 10%. Ou 1,3 milhões de toneladas.
A carga
contentorizada, a mais importante e também a mais afectada pelos
protestos dos estivadores, recuou 12%, de 5,6 milhões para 4,9
milhões de toneladas.
O movimento de
contentores ficou-se pelos 485 761 TEU, o que atirou Lisboa
claramente para o terceiro lugar do ranking nacional neste mercado,
atrás de Leixões e Sines (ambos cresceram). O terminal de Santa
Apolónia (concessionado à Sotagus) foi o mais castigado, tendo
perdido um quinto do movimento de 2011 e registado 176 424 TEU. Em
Alcântara (Liscont) a quebra homóloga foi de 7,8%, com um acumulado
de 224 896 TEU. Ao invés, a actividade no TML (Operlis) cresceu para
os 63 847 TEU, e nos outros terminais também subiu para os 20 594
TEU.
Os granéis
sólidos, o segundo agregado mais importante, perderam 7,7%, tendo
passado de 4,6 milhões para 4,3 milhões de toneladas. Cerca de oito
por cento caiu a movimentação de granéis líquidos, de 1,9 milhões de
toneladas, há dois anos, para 1,7 milhões de toneladas no ano findo.
A carga fraccionada afundou 42%, com um total de 129 mil toneladas,
que compara com as 22 mil toneladas de 2011.
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