13 de março de 2012

“Não é o mais forte que sobrevive, mas o que melhor se adapta às mudanças”


A luz límpida da manhã e o ar fresco com cheiro a maresia, acompanhou-nos no encontro de trabalhadores em dia de assembleia  de credores da empresa ETP. Através dos anos fomos escrevendo uma história, e este teste à nossa seriedade, esta estranha forma de se ser estivador e a turbilhão de ideias está a afectar a nossa reputação. É como se algo nos tivesse sido roubado. Vejo-me como uma pessoa que viveu na adolescência sem pertencer ao mundo que me rodeava.  E agora ao apreciar esta nossa situação, partilho o mesmo sentimento. Até porque só costumo ver destas noticias na TV. Tenho a sensação de não passar de um simples espectador que vê esta notícia na televisão, como se nada disto me dissesse respeito. No porto existe (ia) a ilusão de que os estivadores estão bem na vida, isto é dito muitas vezes por pessoas cá de dentro que o dizem simplesmente para não se sentirem perturbadas com a realidade incómoda. Cometemos erros no passado? Não podia estar mais de acordo, espero não voltarmos a errar no mesmo. Existe uma nuvem sombria que nos tolda o entusiasmo e como não podemos viver em permanente desassossego, temos de procurar conforto em pensamentos bons. Após o encontro e considerando as várias alternativas, partimos para o tribunal em Aveiro, informados pela Dra Rita Garcia Pereira dos cenários possíveis. Entendo que hoje foi o início para se chegar a um fim.  E como ninguém cobiça o que não sabe que existe…  

Cumprimentos a todos 
08

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