Encontrei este artigo no blog oportodeleixoes e como o assunto ainda não está esquecido aqui fica o respectivo artigo.
O "caso da estilha" reavivou a ideia de que Matosinhos tem um presidente da câmara chamado Guilherme Pinto. De facto, só quem não via é que não reparava no que está a acontecer há muito tempo no cais Sul da doca n.º2, onde, pelo que me contam, se acumulam montanhas de aparas de madeira que para a indústria primária do tio Belmiro. O homem do Marco pelos vistos não tem armazéns para tanta estilha e por isso ela lá fica à chuva e ao vento na doca, voando para os quintais e as varandas quando sopra a tradicional nortada. Como todos sabemos, há anos que Belmiro de Azevedo faz o que quer em Matosinhos e a prova disso é o acesso estrambólico em rampa ao NorteShopping e a saída do mesmo por um túnel que acaba num posto de combustíveis e na Via Rápida (nem sempre tão rápida quanto isso, sobretudo para quem segue na direcção Norte-Sul). A APDL, olimpicamente, lava as mãos e vai dizendo que a culpa é de quem licenciou habitações junto ao Porto de Leixões. Esquece-se de dizer que Matosinhos e Leça da Palmeira já existiam antes de ser construído o porto artificial. Mas a APDL, também já todos sabemos, faz em Matosinhos o que quer e lhe apetece. Guilherme Pinto coloca-se agora ao lado dos cidadãos mas não tarda nada e está a reunir com os responsáveis da APDL e a anunciar um qualquer meio termo. A estilha, essa, meus amigos, vai continuar por ali. A estilha, os camiões (apesar da VRI), outros cheiros e outros entulhos e ainda o esgoto gasoso da Petrogal que, curiosamente, ninguém se preocupa em analisar devidamente, apurando as consequências para a saúde público (ainda ontem, em Leça da Palmeira Norte, sentia-se um cheiro intenso a gás).
Siga a rusga.
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