Morais Rocha, em representação dos operadores do porto de Lisboa, lamentou que o porto da capital esteja “constantemente sob ameaça de greve", ao contrário dos restantes portos do país: "Se os sindicatos acham que têm razão, que movam uma acção em tribunal, e depois se verá o que é decidido. Mas o que eles fazem é usar sempre a arma da greve, quando esse devia ser o último recurso”.
No caso em apreço que motivou os dois pré-avisos de greve acima noticiados, Morais Rocha, que também dirige os terminais de contentores da Liscont e da Sotagus, recordou que “esta atividade, pela sua característica de imprevisibilidade, não se compadece com um número fixo de trabalhadores, sob pena de, se forem em excesso, não haver verba para os pagar ou, no caso inverso, os armadores terem o navio atracado e não os poderem trabalhar por falta de mão-de-obra”.
“O que pretendemos”, continua Morais Rocha, “é que seja encontrada uma mediana de trabalhadores efectivos, que possam fazer o que é o trabalho portuário em situações normais, e uma bolsa significativa de eventuais, para atender aos picos. É assim em todos os portos, e não vemos porque seja diferente em Lisboa. Ao longo dos anos temos vindo a assistir a um aumento do efetivo da AETPL, forçado pelos sindicatos, que vai colocar em causa a sua viabilidade económica. Em cada ‘leva’ o sindicato diz que ‘estes são os últimos’, mas o certo é que agora são mais 17. E o que a AETPL diz é que não pode assumir a responsabilidade de garantir as progressão de salários destes 17 trabalhadores sob pena de entrar en rotura financeira”.
"Tribunais, arbitragens, conciliações, há tantos passos até se chegar à greve e não se utilizam?" questiona Morais Rocha, em conclusão.
No caso em apreço que motivou os dois pré-avisos de greve acima noticiados, Morais Rocha, que também dirige os terminais de contentores da Liscont e da Sotagus, recordou que “esta atividade, pela sua característica de imprevisibilidade, não se compadece com um número fixo de trabalhadores, sob pena de, se forem em excesso, não haver verba para os pagar ou, no caso inverso, os armadores terem o navio atracado e não os poderem trabalhar por falta de mão-de-obra”.
“O que pretendemos”, continua Morais Rocha, “é que seja encontrada uma mediana de trabalhadores efectivos, que possam fazer o que é o trabalho portuário em situações normais, e uma bolsa significativa de eventuais, para atender aos picos. É assim em todos os portos, e não vemos porque seja diferente em Lisboa. Ao longo dos anos temos vindo a assistir a um aumento do efetivo da AETPL, forçado pelos sindicatos, que vai colocar em causa a sua viabilidade económica. Em cada ‘leva’ o sindicato diz que ‘estes são os últimos’, mas o certo é que agora são mais 17. E o que a AETPL diz é que não pode assumir a responsabilidade de garantir as progressão de salários destes 17 trabalhadores sob pena de entrar en rotura financeira”.
"Tribunais, arbitragens, conciliações, há tantos passos até se chegar à greve e não se utilizam?" questiona Morais Rocha, em conclusão.
1 comentário:
Para o interesse de muitos, a melhor ideia era contratar pessoas ao dia criar umas camaratas em contentores e sempre que forem precisos chegam lá com um apito os eventuais fazem fila e vão trabalhar.
Tentem falar com a NASA eles criam uns robots, para os patrões resolvia muitos dos seus problemas. A dignidade para esta gente já acabou á muito tempo.
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