Com a eclosão da II Guerra Mundial, o Porto de Londres passou a ser o mais movimentado do mundo. Grande parte dos suprimentos para o Reino Unido entrava por barcos que navegavam no rio Tamisa. Em consequência, a Marinha alemã tentou estrangular este itinerário, tendo, para este fim, utilizado uma nova arma secreta - a mina de influência magnética. Embora houvesse diversas variantes desta mina, em termos simplistas, podemos dizer que a mina era detonada pela presença de um objecto de grande carga magnética - como um casco de aço do navio - que passasse nas proximidades, sem ter que haver contacto físico.Método de sucesso, tanto assim que nos primeiros meses da guerra, mais de cem navios foram afundados só no estuário do Tamisa. Era necessário estancar tais perdas, razão que originou o convite ao engenheiro civil Guy Maunsell para que produzisse planos de defesa da costa.Para a época, as suas ideias eram consideradas um tanto excêntricas, o que não o impediu de ter apresentado planos para um forte offshore como meio eficaz de lidar com a colocação de minas. Os planos foram elaborados e, após algumas modificações, foi aprovado o fabrico e instalação de quatro desses fortes. De betão armado, eram construídos em terra, posteriormente rebocados para os destinos planeados em grande segredo.Construídos em 1942, deixaram de ser utilizados oito anos depois, em 1950, passando a servir para outros fins. Por exemplo, um deles tornou-se no “Principado de Sealand”, um “país independente” de facto, classificado como o menor país do mundo…!
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