Com sete anos de idade, Emma Mærsk consegue carregar mais carga do que um comboio de 65 quilômetros e tem um raio de curva de cerca de 1,5km. Mesmo em comparação com petroleiros, ele é mais parecida com uma cidade do que com um barco – embora uma cidade que poucas pessoas já exploraram. Mas em 2010, um jovem fotógrafo chamado Jakob Wagner tornou-se um dos poucos passageiros a embarcar no Emma sem ser um passageiro.
Wagner estava a trabalhar como assistente de fotografia na época, e um desses trabalhos levou-o para dentro do navio, que opera uma rota regular da Dinamarca até a Ásia, navegando pelo Estreito de Gibraltar e Canal de Suez. “Através do meu trabalho, algumas vezes, tenho a chance de visitar lugares que são proibidos para outras pessoas”, explica ele, descrevendo a viagem como “uma jornada realmente impressionante.”
Ele presenciou apenas uma pequena parte da rota quase global do Emma, mas as fotos capturadas no caminho são marcantes. Elas mostram o processo de carregar o navio em Rotterdão, deixar o porto, e fazer a jornada até Felixstowe, a cerca de 160km do Canal da Mancha. Aparentemente, ele teve direito a andar pelo navio, e capturou detalhes fantásticos, incluindo as luzes de aviões comerciais no céu e o capitão sentado usando sandália e meia.
Pode ser efeito das fotos de longa exposição, mas há um sentimento que o tempo move-se lentamente a bordo de um navio deste tamanho. Confira mais do trabalho de Wagner em seu website. Confere as fotos abaixo postadas.
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