Hoje volto aos meus versos; estes foram escritos em Agosto de 2008 e como a minha colaboração neste blogue é livre, espero que gostem desta minha escolha de hoje.
Quem me conhece sabe que me agradam os temas sobre a espiritualidade em geral, daí a escolha do título dos meus poemas. Também gosto de sociologia; o recente acontecimento no Chile – a operação para salvamento de 33 mineiros – me comoveu e caíram-me as lágrimas, seguindo pela televisão a chegada de cada mineiro à superfície terrestre, com muita emoção.
A propósito, esta semana a Direcção SLB, ofereceu e bem, uma camisola do clube das águias ao Sr. Cônsul da República do Chile, em Lisboa. Simbolicamente, a camisola oferecida tem o número 33 e o nome “coragem”. Oxalá, clubes famosos ofereçam também camisolas com o número 33, mas gostaria que, pelo menos uma, tivesse o nome de “liberdade”, não só porque os trabalhadores foram libertados do seu cativeiro, mas também o povo chileno viveu um sentimento colectivo, tão livre, forte e espontâneo que deverá ser quase único na sua história.
Agora os versos:
1º 3º
Para que a natureza mãe não nos castigue No imaginário de cada um
Para que a existência se regozije, Toda a criatividade é bem-vinda,
Demos as mãos no tempo presente Todo o Amor foi sempre vivido,
E junto ergamos as novas bandeiras. Toda a vida uma mudança constante.
2º 4º
Símbolos e bandeiras há muitos Entre o passado e o futuro importa
Das gloriosas às místicas Um presente vivo e renovado,
Das históricas às do nacionalismo; Que às vezes entre mãos escapa,
Vamos escolher e erguer Se não segurarmos com as duas mãos
As bandeiras do nosso querer A bandeira do nosso descontentamento.
E a do nosso protesto, a primeira.
1 comentário:
Só para esclarecer que eu num souu do Benfica carago...
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