Ribau Esteves, presidente da Câmara de Ílhavo, defende que os circuitos feitos pela população local “não devem ser portajados”. Uma posição que o edil deu a conhecer ao novo ministro das Obras Públicas, aquando da sua visita ao porto de Aveiro, na semana passada.
Na qualidade de presidente da CIRA (Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro), Ribau Esteves esclarece a posição dos municípios que a compõem: “Aceitamos o princípio de aplicação de portagens na A17 e na A29, mas precisamos de saber qual essa lógica, nomeadamente, no que respeita aos circuitos de curta distância”. Outra das exigências impostas pelo edil ao Governo é a de obter o seu compromisso no acesso aos fundos comunitários “para fazer as vias de cintura aos aglomerados urbanos”, à semelhança do que o município de Ílhavo já fez com a construção da Via de Cintura Poente e o de Aveiro com a municipalização da EN109. Isto porque, na sua opinião, a EN109 “não tem capacidade para receber o tráfego que sairá da A17 e da A29”, quando estas tiverem portagem.
Já no que respeita às portagens nos primeiros quilómetros da A25, entre a ponte da Barra e o nó do Estádio de Aveiro, Ribau Esteves mantém a sua discordância “total e absoluta”. “Não há nenhum motivo que justifique essa aplicação”, afirma, sublinhando que a decisão correcta do Governo seria não portajar a A25 no seu conjunto. “Era o que mais faltava, num troço que é marcadamente urbano e que serve uma área portuária”, sustenta.
Carla Real
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