A Autoridade da
Concorrência italiana multou em quatro milhões de euros 15 agentes
de navegação e duas associações empresariais, por práticas ilegais
no porto de Génova.
A CMA CGM foi a
empresa mais castigada, tendo de pagar perto de 932 mil euros. À
Coscon foi aplicada uma multa de cerca de 730 mil euros. E a K Line
terá de desembolsar cerca de 440 mil. A Hapag Lloyd viu a sua multa
reduzida para cerca de 250 mil euros, por ter colaborado nas
investigações. A APL, a Yang Ming e a Zim estão também entre os
agentes condenados.
A Maersk Itália
também esteve envolvida no esquema, mas ficou isenta do pagamento de
qualquer multa porque facultou as informações que despoletaram a
investigação das autoridades.
O esquema agora
denunciado e punido terá vigorado entre Fevereiro de 2004 e Dezembro
de 2009. Os agentes de navegação fixavam entre si os preços cobrados
aos importadores e exportadores no porto de Génova.
Segundo as
autoridades italianas, os efeitos perversos do cartel estenderam-se
a outros portos italianos, nomeadamente a Gioia Tauro e a La Spezia,
que tomavam por referência os preços praticados em Génova.As associações
Assagenti (que representa 141 companhias, agentes de navegação e
shipbrokers de Génova) e Spediporto (de transportadores de Génova)
foram também multadas em cerca de 80 mil euros, cada.
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