O acordo político entre os dois maiores partidos espanhóis, que possibilitou ao executivo de Zapatero a apresentação do projeto da nova Lei de Portos, suscitou forte contestação dos cinco sindicatos (CC.OO., UGT, CIG, ELA e COORDINADORA) da estiva do país vizinho, que decidiram convocar greve em todos os portos de 22 a 25 de março, de 29 de março a 1 de abril e a partir do dia 5 de abril com carácter indefinido.
Os estivadores sustentam que o referido projeto pressupõe a supressão imediata de 1 500 postos de trabalho e que o modelo da sociedade de estiva que o acordo persegue perde a sua função "como garante da prestação do serviço portuário de estiva e da profissionalidade dos trabalhadores”, e que configura "um modelo sem viabilidade económica, sem atribuições e, em consequência, a extinguir”.
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1 comentário:
Uma unidade em Espanha sem precedentes. Numa altura em que as organizações patronais tendem a unificar, resta-nos esta saída também. Espero que sirva de exemplo a alguns sindicalistas do nosso sector.
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