12 de novembro de 2013

Greve em Lisboa coloca operadores à beira de um ataque de nervos

O braço de ferro entre os trabalhadores e os operadores portuários em Lisboa está prestes a passar ao “nível seguinte” com a anunciada paralisação do terminal de contentores de Alcântara por um período de cinco dias.
Depois dos operadores portuários, da Agepor e da Apat, foi agora a vez da Comunidade Portuária de Lisboa exprimir em comunicado o seu repúdio pelo eternizar das greves, e alertar para os riscos que uma tal situação acarreta para o futuro do porto da capital e quantos nele trabalham e dele dependem.
Desde o passado dia 6, e até ao próximo dia 27, os trabalhadores portuários de Lisboa estão a cumprir quatro paragens diárias (nos dias úteis), entre as 9 e as 10, as 15 e as 16, as 18 e as 19 e as 22 e as 23 horas.
Para os dias 15 e 18 e 19 estão anunciadas greves totais (entre as 8 e as 8) mas apenas no terminal de contentores de Alcântara, o mais importante de Lisboa, concessionado à Liscont. Isso representará, na prática, já avisou a concessionária, o fecho do terminal durante cinco dias consecutivos, entre as 8 horas de dia 15 e as 8 horas do dia 20.
Numa nota emitida a propósito, a Inchcape Shipping Services alertou o sector para os previsíveis atrasos no porto de Lisboa nas próximas semanas, que deverão motivar muitos armadores a cancelarem as respectivas escalas até que as greves terminem.
A ISS lembra, se necessário, que as greves de agora se sucedem a meses de protestos no ano passado, ainda e sempre por causa da nova legislação do trabalho portuário.

Sem comentários: