12 de novembro de 2013

Cabo Verde vai privatizar as operações portuárias

Cabo Verde vai privatizar as operações portuárias e reformar os serviços das Alfândegas. O anúncio foi feito pelo primeiro ministro do país, no final de uma visita às obras do porto da cidade da Praia.
“Todas as operações portuárias serão privatizadas e, aí, o sector privado terá oportunidade de encontrar oportunidades de negócio”, garantiu José Maria Neves, depois de lembrar os investimentos portuários feitos em praticamente todas as ilhas.
O primeiro ministro, que não mencionou datas nem prazos para as privatizações, adiantou, por outro lado, que o governo vai também promover uma reforma nas Alfândegas, sector criticado pelos operadores locais e estrangeiros, para “melhorar a eficiência e produtividade dos serviços.”
“Há pequenas operações, há circuitos e procedimentos administrativos que temos de eliminar. Vai ser criado um grupo de trabalho para analisar rapidamente os pontos críticos e eliminá-los, quer das Alfândegas quer da Enapor (a empresa pública que gere os portos no arquipélago) para que possamos ter operações muito mais rápidas”, disse, citado pela “Lusa”.
O primeiro ministro caboverdiano recordou os cerca de 10 mil milhões de escudos (mais de 90 milhões de euros) aplicados na expansão do porto da Praia que, não entrando em concorrência com o de Dacar (Senegal), bastante maior, será complementar daquele na actividade marítima no Atlântico médio.
As obras no porto da Para estão a ser executadas por um consórcio português.

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