Ao longo dos séculos, de geração em geração, traduzidos em centenas de línguas diferentes, os provérbios populares chegaram até nós. Em cada região, faz parte da literacia social, e ninguém ousa destituir o seu carácter universalista. São como sombras refrescantes onde se refugiam ricos e pobres, velhos e novos de todas as classes sociais
Terão os provérbios cumprido, para o ser e no tempo, um papel educativo, formativo e criativo? Ou alimentaram apenas o sonho que o homem deve ser perfeito e coerente com a ideologia dominante de cada sociedade? A sociedade ensina-nos: escolhe o que é conveniente, o que é confortável, escolhe o caminho bem marcado por onde caminharam os teus antepassados e os antepassados deles, desde Adão e Eva. Isso é uma prova – milhões de pessoas passaram por esse caminho – não te podes enganar...Quando o terreno do lavrador é lavrado e fresado, inicia o camponês uma nova cultura e as novas plantas hão-de produzir novas sementes. Há-de chover e outras tarefas se farão para garantir uma boa produção. Na natureza estamos habituados à mudança e aos constantes ciclos que fazem crescer ou anunciam um final de vida. Não deveriam ser estes homens da terra e da agricultura os mais progressistas e os mais ecologistas?
Para a amizade florescer na Terra não podemos continuar a ver as coisas com um olhar antigo ou aceitando a imposição de valores. Estes devem crescer com a nossa consciência, plenamente livres e criativos.
Do livro:”Perguntas às suas Respostas”, escrito por Osho e editado pela Pergaminho, podemos ler, na página 114, o seguinte: “A regra de ouro da vida é que não existem regras de ouro. Não podem existir. A vida é tão vasta, tão imensa, tão estranha, misteriosa, não pode ser reduzida a uma regra ou máxima. Todas as máximas são insuficientes, são demasiado pequenas; elas não podem conter a vida e as suas energias vivas. É por isso que é importante a regra de ouro que diz que não existem regras de ouro. Um ser humano autêntico não vive segundo regras, máximas, mandamentos. O ser humano autêntico simplesmente vive”.
Desafio os visitantes deste blogue, a criar um, dois ou três provérbios, e se forem muito engraçados e genuínos, poderão se tornar notáveis e, quem sabe, um dia ganharem asas…
Para dar o exemplo deixo entre aspas o meu provérbio de hoje: “Escolhe uma zona de sombra para viveres, mas não vivas numa zona sombria”.
Até breve. Um abraço amigo.
1 comentário:
Fica aqui um proverbio que tambem se aplica aos passarinhos...Quando um homem pedir de comer porque tem fome, não lhe dês um peixe...ensina-o a pescar!
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