O Porto da Figueira da Foz tem sido o mais apoiado
do Continente pelo Orçamento do Estado. Contas de 2012 revelam melhoria
da situação financeira da empresa, que permanece, porém, sem capacidade
para autofinanciar investimentos
O Tribunal de Contas recomenda ao
Governo que atribua subsídios à Administração que gere o Porto da
Figueira “apenas quando os indicadores económicos da empresa provem a
imprescindibilidade desse financiamento público”.
A recomendação surge no âmbito dos resultados, divulgados nesta segunda-feira, de uma auditoria do Tribunal à APFF, sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos e integralmente subscritos pela APA, Administração do Porto de Aveiro, que gere o porto da Figueira da Foz.
Refere o Tribunal de Contas que a APFF “tem sido a administração portuária do Continente mais apoiada pelo Orçamento do Estado”, sendo que 32% dos subsídios à exploração e ao investimento atribuídos às administrações portuárias pelo Estado entre 2009 e 2011 foram-lhe dirigidos.
“Até 2011, a APFF, S.A., não era auto-sustentável e estava dependente do apoio do Orçamento do Estado para prosseguir a sua actividade. Contudo, a empresa alcançou, em 2012, resultados operacionais, deduzidos dos subsídios à exploração, de igual grandeza”. A manter-se o comportamento dos resultados alcançados em 2012, “a APFF, S.A., não precisará de financiamento do Estado à exploração, pelo menos nas percentagens concedidas até àquele ano, o que deverá ser tido em conta pelo Governo. Contudo, sem um significativo aumento do volume de negócios continuará a não ter capacidade financeira para autofinanciar investimentos”, antecipa o Tribunal de Contas.
A auditoria faz ainda um balanço positivo ao desempenho dos gestores do porto. “Revelaram-se empenhados numa gestão parcimoniosa e controlada, não tendo sido detectados desperdícios evidentes de dinheiros públicos”, e ficou comprovada “a eficácia e o retorno económico dos investimentos feitos, tendo aqueles gestores privilegiado a optimização dos equipamentos e das infra-estruturas existentes”, conclui a entidade presidida por Guilherme de Oliveira Martins.
jornaldenegocios
A recomendação surge no âmbito dos resultados, divulgados nesta segunda-feira, de uma auditoria do Tribunal à APFF, sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos e integralmente subscritos pela APA, Administração do Porto de Aveiro, que gere o porto da Figueira da Foz.
Refere o Tribunal de Contas que a APFF “tem sido a administração portuária do Continente mais apoiada pelo Orçamento do Estado”, sendo que 32% dos subsídios à exploração e ao investimento atribuídos às administrações portuárias pelo Estado entre 2009 e 2011 foram-lhe dirigidos.
“Até 2011, a APFF, S.A., não era auto-sustentável e estava dependente do apoio do Orçamento do Estado para prosseguir a sua actividade. Contudo, a empresa alcançou, em 2012, resultados operacionais, deduzidos dos subsídios à exploração, de igual grandeza”. A manter-se o comportamento dos resultados alcançados em 2012, “a APFF, S.A., não precisará de financiamento do Estado à exploração, pelo menos nas percentagens concedidas até àquele ano, o que deverá ser tido em conta pelo Governo. Contudo, sem um significativo aumento do volume de negócios continuará a não ter capacidade financeira para autofinanciar investimentos”, antecipa o Tribunal de Contas.
A auditoria faz ainda um balanço positivo ao desempenho dos gestores do porto. “Revelaram-se empenhados numa gestão parcimoniosa e controlada, não tendo sido detectados desperdícios evidentes de dinheiros públicos”, e ficou comprovada “a eficácia e o retorno económico dos investimentos feitos, tendo aqueles gestores privilegiado a optimização dos equipamentos e das infra-estruturas existentes”, conclui a entidade presidida por Guilherme de Oliveira Martins.
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ESPECIAL CONFERÊNCIA INTERNACIONAL 'GESTÃO PORTUÁRIA EM DIFERENTES PAÍSES E SISTEMAS LOGÍSTICOS: O
porto de Setúbal esteve presente na Conferência Internacional pela voz
de Vítor Caldeirinha, presidente da Administração dos Portos de Setúbal e
Sesimbra (APSS).
ESPECIAL CONFERÊNCIA INTERNACIONAL 'GESTÃO PORTUÁRIA EM DIFERENTES PAÍSES E SISTEMAS LOGÍSTICOS: Na
Conferência Internacional, José Luís Cacho, presidente da Administração
do Porto de Aveiro (APA) e da Administração do Porto da Figueira da Foz
(APFF), trouxe a debate um modelo diferente: O Modelo de gestão
colaborativo entre a APA e a APFF. 



O
Ministério da Economia avançou esta terça-feira com os números da
movimentação nos sete principais portos do continente (Sines, Setúbal,
Lisboa, Figueira da Foz, Aveiro, Leixões e Viana do Castelo), que
mostram um crescimento de 15,2% em outubro, face ao mesmo mês do ano
passado.


Entre
janeiro e o final de novembro, o porto de Setúbal movimentou 6,3
milhões de toneladas, valor que representa um crescimento de cerca de
13% face ao mesmo período do ano passado, quando foram movimentadas 5,6
milhões de toneladas. Destaque ainda para a recuperação que representam
estes números, depois de um ano de 2012 marcado pelas constantes greves.















