31 de maio de 2010

Cronicas 44+Cem

O escritor não é alguém que vê coisas que mais ninguém vê. O que ele faz é escrever o que todos vêm sem se aperceberem.        


  ANDORINHAS E FORMIGUINHAS


            Porque uma pessoa é uma janela para outra pessoa, espero que estas singelas crónicas possam ser janelas para os nossos queridos leitores verem outros mundos.
            Antes de entrar no tema desta crónica inaugural, preciso de agradecer ao companheiro 25 a confiança que em mim depositou, ao convidar-me para participar neste blogue. Espero, meu caro 25, não defraudar-te a ti e aos nossos leitores.
            As andorinhas, para nós, regressam no início da Primavera, para marcarem uma presença do nosso e seu novo território, a fim de cumprirem um novo ciclo de vida. Assim, aqui se alimentam, constroem os seus ninhos e procriam. Ágeis e graciosas voam livres durante horas e horas seguidas. Quantos quilómetros ou milhas voarão por dia?
            As formiguinhas, seres minorcas no tamanho, mas poderosas em resistência e capacidade físicas, lutam também para a sobrevivência da sua espécie.
            Andorinhas e formiguinhas. Seres inteligentes e adaptados, com uma memória colectiva notável, superam, relativamente, as nossas “superiores” capacidades humanas.
            Aquelas aves parecem viver mais individualmente e os referidos insectos (não confundindo com o nosso estimado “Formiga”), são seres que possuem uma elevada e meticulosa organização colectiva.
            Os humanos são seres mais complexos. Somos considerados os mais inteligentes, mas ainda andamos a aperfeiçoar as nossas capacidades para produzirmos mais, porque o que fizemos ontem era pouco e com receios em superarmos os nossos medos e constantes desafios.
A faina destes seres com os quais partilhamos o mesmo Universo poderia ser para nós motivo de aprendizagem: na organização deles vejo exemplos de uma permanente e constante memória que poderíamos aproveitar, tornando o nosso tempo de trabalho menos penoso. Mas para isso precisamos de ser capazes de elevar a nossa humanidade e as nossas virtudes.
E deixo uma pergunta: por que não sermos mais positivos e bondosos com o desempenho profissional dos nossos companheiros e os seus desinteressados esforços para nos proporcionarem, nos tempos livres, agradáveis momentos de convívio e descontracção?

44+Cem.

1 comentário:

Anónimo disse...

Este escritor tem algum libro editado?