4 de junho de 2015

O CIRCO DE ALGUNS



Mas que grandes palhaços que estes palhaços me saíram. 

Um circo desfeito e maltratado deveria ser o suficiente para manter um qualquer palhaço de bom senso o mais afastado possível.

No entanto o odor esquisito da tinta que alguns palhaços usam para decorar a cara, parece dar a entender que andam por perto. O sorriso cínico dos palhaços, com a pouca luz que ficou do circo desfeito, torna ainda mais sinistro as feições desses palhaços pintados com essa tinta que deixa esse cheiro característico. Palhaços que culpam os outros pelo seu, mais uma vez, “ocasional” próprio sucesso….

Chama-se a este tipo de palhaço, o palhaço malabarista. Sim, porque com malabarismos se passa ao lado da responsabilidade dos outros empregados do circo. Os palhaços criaram a crise, e agora os seus seguidores é que pagam a fatura. 

Como pode o circo mudar, se os palhaços são os mesmos?

E o dinheiro que estes palhaços fizeram com que os clientes do circo perdessem…

Devia haver um médico que conseguisse abrir este tipo de palhaço e tirasse toda a porcaria que estes tivessem dentro deles. Pena não ser assim tão fácil. Enfim, com tanto lixo por dentro, tem uma solução: a de viver num profundo vazio com a vida. Este tipo de situação normalmente acontece a quem é inútil, um falhado ou mesmo um pedaço de nada. Estes palhaços foram vergados pelo palco, não existe mais palco para malabarismos, mesmo assim os malabarismos de fraca qualidade continuam, quando muitos funcionários do circo foram despedidos por causa de tanto malabarismo… Palhaços com falta de criatividade, quando a mudança deveria ter sido…. Pois era!!!

Infelizmente a realidade é o que é, não o que gostaríamos que fosse.

Com diria alguém, um palhaço é igual a outro palhaço, e a outro. Os palhaços gostam de desviar as atenções para os ruídos de fundo para instaurar processos. Os palhaços tem a capacidade de orarem pelo menos 1 hora seguida, e fazerem votações milagrosas. São o tipo de palhaços que nunca se puseram á prova, talvez com o receio da fraca atuação que iam tendo.

Se eu fizesse parte do circo e atuasse em tão fraco número, já me teria queixado ao sindicato dos palhaços. 

No meio de tanto palhaço, aproveito a oportunidade para me despedir deste espaço. Com um muito obrigado a todos que nos acompanharam, e, aos que se serviram deste sitio para recolher mais informação do sector portuário. Um especial abraço para os colegas do outro lado do atlântico, o Brasil. E Monalisa Neves, fico “esperando” o livro. Em relação a perguntas que nos vão chegando via email, fica o compromisso de uma resposta. 

Com tanta palhaçada despeço-me, com um até sempre.

O.Miguel

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