JESUS ZING (Jornal de Noticias) Clica aqui
O estaleiro naval que na década de 90 do século passado fez o restauro estrutural da fragata D. Fernando II e Glória tem as portas fechadas. A Administração do Porto de Aveiro (APA) cancelou o alvará e está a executar a cobrança de uma dívida.
A APA cancelou o alvará de uso privativo do espaço que a Ria Marine, um estaleiro de construção e reparação naval situado junto ao terminal norte do porto de Aveiro por falta de pagamento das taxas de ocupação e vai cobrar a divida de "alguns milhares de euros" através de um processo de execução fiscal que se encontra a decorrer.
A Ria Marine tem tido nos últimos dias as portas fechadas, sem qualquer movimento, e num edital publicado a APA assinala que "há largos meses que a titular tem incumprido os prazos de pagamento das taxas de ocupação, a que está disposto". Um acordo de pagamento faseado da dívida, cujo quantitativo a APA não revela, não foi cumprido pela empresa, disse, ao JN, uma fonte da administração portuária. O espaço ocupado pela Ria Marine, pouco mais de 18 mil metros quadrados, estava licenciado por cinco anos prorrogáveis.
O cancelamento do alvará obriga a que o terreno seja devolvido à APA e que esta fique de posse de todas as benfeitorias realizadas pela empresa de construção e reparação naval. O estaleiro foi fundada em 1981 por Alberto Costa, que se notabilizou em meados dos anos 70 do século passado, na África do Sul, quando construiu veleiros que se destacaram em regatas como a "Admirals Cup".
O restauro da fragata D. Fernando II e Glória (embarcação histórica do século XIX), entre Setembro de 1992 e Abril de 1997, foi o trabalho mais conhecido da Ria Marine.
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