26 de fevereiro de 2015

Mais uma a caminho do porto de Aveiro

O porto de Aveiro e as gruas Liebherr. Mais uma a caminho, parece que mais estão a caminho e da mesma marca. Talvez melhores e mais recentes, a ver vamos. De Lisboa para Aveiro.





Grua de 100 Toneladas cai no porto de Fremantle

Dezenas de trabalhadores no porto de Fremantle foram quase esmagados por um guindaste móvel .International Transport Workers 'Federation o inspector Keith McCorriston disse que os trabalhadores a bordo do navio de carga, Stevns Trader, que estavam a carregar para o barco não tinham os requesitos necessários para fazer o trabalho.  A carga, um guindaste móvel de base curta, com peso superior a 100 toneladas desabou, ferindo um trabalhador. felixstowedocker
             

22 de fevereiro de 2015

Building the World's Largest Ship (in 76 seconds)

Timelapse da construção do primeiro navio Triple- E da Maersk Line no estaleiro DSME em Okpo , Coreia.O Discovery Channel tem acesso exclusivo para filmar todas as partes do build; desde a concepção dos navios de casco único para a construção de enormes motores e hélices do Triple- E , a partir das melhorias ambientais e sistemas de segurança para cerimônia de batismo do navio e viagem inaugural na rota Ásia-Europa . Todos os ângulos em matéria de concepção de navios , construção e lançamento será coberto - com muitas sequências em 3D.
                  
Building the World's Largest Ship (in 76 seconds) from Maersk Line on Vimeo.
            

Procedimentos de segurança de carga e descarga de navios.

                                

Megastructures - China's Ultimate Port

         

18 de fevereiro de 2015

CMA CGM investe em contentores “inteligentes”

A CMA CGM anunciou que, ainda este ano, incorporará contentores “inteligentes” nas suas operações, permitindo à companhia e aos seus clientes o acompanhamento permanente das suas “boxes”.Os novos contentores disporão de sensores que fornecerão, em tempo real, informações sobre a localização, temperatura, vibrações, tentativas de roubo ou a presença de substâncias perigosas.A tecnologia será fornecida pela start up francesa Traxens, em cujo aumento de capital a CMA CGM participou recentemente.Elie Zeenny, vice-presidente do grupo CMA CGM com a pasta das TI, considera que a tecnologia levará a indústria do transporte marítimo de mercadorias para uma nova era.“Num mundo em que a informação é um factor-chave, estamos a dar um significativo passo em frente. Teremos acesso a dados em tempo real, o que é muito importante para nós e para os nossos clientes. Os contentores estão tornar-se dispositivos conectados”, referiu Zeenny, citado no comunicado de imprensa da companhia. 
transportesenegocios 

Portugal e Espanha vão apresentar projetos complementares junto de Bruxelas

José Llorca Ortega, presidente da espanhola Puertos del Estado, esteve esta segunda-feira no porto de Sines, onde reuniu com Vítor Caldeirinha, presidente da Associação dos Portos de Portugal (APP). Em cima da mesa esteve a cooperação em várias matérias, nomeadamente na apresentação de candidaturas integradas a fundos comunitários no âmbito da Port Single Window. Recorde-se que as candidaturas a estes fundos acabam já no final deste mês, pelo que as conclusões deste encontro assumirão especial relevância.
O presidente da Puertos del Estado foi recebido em Sines por Vítor Caldeirinha e por João Franco, presidente da Administração dos Portos de Sines e do Algarve, aos quais se juntou toda uma comitiva de representantes dos vários portos nacionais. Em Sines, Llorca Ortega teve possibilidade de ficar a conhecer de perto a realidade do porto local e de ferramentas como a Janela Única Logística, sistema que será replicado em Espanha (também desenvolvido pela Indra).
"O tema principal em discussão foi a questão das candidaturas integradas no âmbito da Port Single Window aos fundos comunitários. Queremos fazer candidaturas harmonizadas e estandardizadas", assumiu Vítor Caldeirinha, ressalvando que cada país apresentará as suas propostas mas que os projetos são pensados a um nível ibérico (e consequentemente europeu) e não a um nível nacional. 

13 de fevereiro de 2015

"Bambinas" de papel

Decarga de bobinas de papel no terminal norte do Porto de Aveiro  pelo operador portuário Aveiport .




O sôr Nuno


Cimpor multada por transporte de granéis sem licença

A Cimpor foi multada por estar a transportar sem licença e a céu aberto, no porto de Aveiro, pet coke, um granel sólido derivado de petróleo, que consiste num pó preto e fino, considerado prejudicial para a saúde, informa o site Dinheiro Vivo. O caso foi hoje referido pelo ministro da Energia e do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, no Parlamento, que revelou que o processo está a cargo da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG). Ao que consta, a Cimpor solicitou recentemente uma licença para poder continuar a efetuar o transporte, agora de forma legal, mas, segundo o ministro, "isso não isenta a empresa de responsabilidades". Jorge Moreira da Silva revelou que o processo foi acionado no dia 9 deste mês e que o valor da multa está ainda por definir, refere o site Dinheiro Vivo. O governante disse ainda aos deputados que, em parceria com a Universidade de Aveiro, estão a ser realizadas análises ao ar, devido a uma possível contaminação por parte do pet coke, mas, até agora não foram encontrados quaisquer indícios de risco para a saúde pública. transportesemrevista

10 de fevereiro de 2015

AC Porto contesta opções de investimento nos portos

A Associação Comercial do Porto (ACP) reclama do Governo o avanço dos investimentos previstos para Leixões e contesta a prioridade dada ao projecto do novo terminal de contentores do Barreiro.Em carta enviada ao Executivo, a associação liderada por Nuno Botelho sublinha a importância dos investimentos previstos para Leixões, com a expansão do terminal de contentores Sul (e criação do terminal ferro-marítimo) e a construção do terminal de contentores de -14 metros, e critica a “ausência de resposta da tutela” e o consequente adiamento das obras.“Questiona-se pois, quando pensará o Governo clarificar as indefinições que estão a bloquear o arranque destes investimentos, tendo em conta que o impasse criado pode vir a comprometer a sua viabilização no horizonte 2020, comprometendo também por essa via a capacidade de resposta do porto às necessidades desta Região.”, é dito na missiva. Em contraponto, critica a associação, “estranha-se que (…) seja grande o empenho e a preocupação do Governo em se avançar rapidamente para a construção do novo terminal de contentores de Lisboa no Barreiro, tratando-se de uma solução incomportavelmente cara e sem qualquer base de sustentação técnica ou económica.”. A este propósito, a ACP faz suas as críticas à localização do novo terminal, bem como as propostas que apontam para o desenvolvimento alternativo do porto de Setúbal. E sustenta que “continua por esclarecer o que pensa o Estado fazer com todos os terminais de contentores existentes hoje na margem norte do Tejo ou se é para manter o investimento de 46,6 milhões de euros previsto para a expansão do Terminal de Alcântara.”. “Teme-se, portanto, que a concretizar-se a construção do novo porto de águas profundas no Barreiro, toda a política portuária nacional seja posta em causa, continuando a adiar-se investimentos fundamentais, que estão há muito devidamente estudados e validados pelo mercado, como é o caso daqueles que estão previstos para o porto de Leixões.”, remata a associação até há pouco liderada por Rui Moreira.

9 de fevereiro de 2015

6 de fevereiro de 2015

Comboios

Big bag´s de cimento a chegar ao porto de Aveiro. A retirar as cintas que prendem os big bag´s ao comboio.


Sobrevoando o Porto de Aveiro - 1

Vídeofoto com 50 imagens do Porto de Aveiro. Fotos aéreas, captadas com recurso a um drone.
Tomas efectuadas em Outubro de 2014.
O Drone utilizado para produzir estes levantamentos aéreos e panorâmicas 360º no Porto de Aveiro foi o Multikopter ASCTEC Falcon 8. Único a operar em Portugal, é o mais avançado para a fotografia aérea e video profissional em qualidade Full-HD. O seu sistema de controle de vôo é muito sofisticado. O software avançado permite operar diferentes tipos de equipamentos de vídeo e fotografia e ainda diferentes sensores.
EMPRESA RESPONSÁVEL PELO TRABALHO
CONSCIENTE – Produções Audiovisuais e Multimédia Lda  VEJA ESTAS FOTOS EM ÁLBUM NO FLICKR:
https://www.flickr.com/photos/1305275...
       

Sobrevoando o Porto de Aveiro - 2

Vídeofoto com 50 imagens do Porto de Aveiro. Fotos aéreas, captadas com recurso a um drone.
Tomas efectuadas em Outubro de 2014.
O Drone utilizado para produzir estes levantamentos aéreos e panorâmicas 360º no Porto de Aveiro foi o Multikopter ASCTEC Falcon 8. Único a operar em Portugal, é o mais avançado para a fotografia aérea e video profissional em qualidade Full-HD. O seu sistema de controle de vôo é muito sofisticado. O software avançado permite operar diferentes tipos de equipamentos de vídeo e fotografia e ainda diferentes sensores.
EMPRESA RESPONSÁVEL PELO TRABALHO
CONSCIENTE – Produções Audiovisuais e Multimédia Lda VEJA ESTAS FOTOS EM ÁLBUM NO FLICKR:
https://www.flickr.com/photos/1305275...
             

Sobrevoando o Porto de Aveiro - 3

Vídeofoto com 40 imagens do Porto de Aveiro. Fotos aéreas, captadas com recurso a um drone.
Tomas efectuadas em Outubro de 2014.
O Drone utilizado para produzir estes levantamentos aéreos e panorâmicas 360º no Porto de Aveiro foi o Multikopter ASCTEC Falcon 8. Único a operar em Portugal, é o mais avançado para a fotografia aérea e video profissional em qualidade Full-HD. O seu sistema de controle de vôo é muito sofisticado. O software avançado permite operar diferentes tipos de equipamentos de vídeo e fotografia e ainda diferentes sensores.
EMPRESA RESPONSÁVEL PELO TRABALHO
CONSCIENTE – Produções Audiovisuais e Multimédia Lda VEJA ESTAS FOTOS EM ÁLBUM NO FLICKR:
https://www.flickr.com/photos/1305275...
         

Sobrevoando o Porto de Aveiro - 4

Vídeofoto com 44 imagens do Porto de Aveiro. Fotos aéreas, captadas com recurso a um drone.
Tomas efectuadas em Outubro de 2014.
O Drone utilizado para produzir estes levantamentos aéreos e panorâmicas 360º no Porto de Aveiro foi o Multikopter ASCTEC Falcon 8. Único a operar em Portugal, é o mais avançado para a fotografia aérea e video profissional em qualidade Full-HD. O seu sistema de controle de vôo é muito sofisticado. O software avançado permite operar diferentes tipos de equipamentos de vídeo e fotografia e ainda diferentes sensores.
EMPRESA RESPONSÁVEL PELO TRABALHO
CONSCIENTE – Produções Audiovisuais e Multimédia Lda VEJA ESTAS FOTOS EM ÁLBUM NO FLICKR:
https://www.flickr.com/photos/1305275...
        

3 de fevereiro de 2015

Tragédia do Jacob Maersk foi há 40 anos



No dia 29 de Janeiro de 1975, às 12,30 horas, o super-petroleiro dinamarquês Jakob Maersk, embateu numa rocha quando tentava entrar no Porto de Leixões. Segundos após o embate a casa das máquinas explodiu, partindo o navio de 85 mil toneladas em três e deixando-o em chamas e matando sete tripulantes.
Durante três dias, as 50 mil toneladas de crude arderam com chamas que atingiram os 100 metros de altura, enchendo a cidade de fumo preto e espesso, provocando intoxicações em muitas pessoas.
As zona central e a popa afundaram-se tendo a proa ficado a flutuar e dado à costa dias depois, para aí ficar durante 20 anos. As explosões partiram todos os tanques e reservatórios do petroleiro, tendo o crude ficado espalhado por uma grande extensão.
A colaboração entre o Ministro das Pescas, Marinha, exército, o armador (The Shell Oil Company) e parte da população local, permitiu que a poluição não atingisse níveis ainda mais graves. Cerca de 15 mil toneladas de crude deram à costa.
A OCDE estimou que a catástrofe tenha tido um custo de 2,8 milhões de dólares.
A proa do Jacob Maersk permaneceu bem perto do Castelo do Queijo durante duas décadas, tornando-se num triste memorial de uma das mais horríveis tragédias ocorridas no Porto na História recente.  porto
                          

Portos nacionais cresceram 27% nos últimos quatro anos

O movimento de mercadorias nos principais portos nacionais atingiu os 82,5 milhões de toneladas no ano passado. Um ganho homólogo de 4% e um novo recorde, que reforça a tendência de alta dos últimos anos. De facto, no acumulado dos últimos quatro anos a carga processada nos principais portos do Continente avançou 27%, salienta o IMT no seu relatório sectorial hoje divulgado.Em 2014, só Lisboa e Viana do Castelo destoaram na onda de recordes: caíram 1,6% e 7,9%, respetivamente. Setúbal foi o porto que mais cresceu em termos homólogos (15%), seguido por Aveiro (13,5%) e Leixões (4,1%). Sines cresceu 2,9% e a Figueira da Foz 1,9%.Apesar de ter ficado abaixo da média do mercado, Sines manteve-se, de longe, como o maior porto nacional, a valer 45,9% da tonelagem total movimentada nos principais portos do Continente. Leixões reforçou a sua quota para 21,7% e Setúbal já representa 9,8%. Lisboa perdeu um pouco mais de terreno, agora para os 14,4%.Puxada pela carga contentorizada (mais 11,5% em termos homólogos), a carga geral reforçou o predomínio nos tipos de mercadorias movimentadas nos portos nacionais. Foram 35,3 milhões de toneladas, mais 10,2% que o verificado em 2013. A carga fraccionada avançou 1,1% e a carga ro-ro disparou 121,8% (muito por culpa de Leixões).Em alta (mais 10,3%) estiveram também os granéis sólidos, com um total de 18,3 milhões de toneladas movimentadas.A impedir maiores ganhos, a quebra nas importações de petróleo bruto e na movimentação de produtos refinados ditou um recuo de 5,8% nos granéis líquidos para um total de 28,9 milhões de toneladas.Em Dezembro, o movimento de mercadorias nos sete maiores portos nacionais cresceu 16,9%, para os 7,1 milhões de toneladas. Leixões foi o porto que mais avançou (36,1% em termos homólogos) e Setúbal o que mais cedeu (15,6%). Sines cresceu 20,4% e Lisboa 16,1%.
transportesenegocios 

1 de fevereiro de 2015

Portugal pode ter financiamento de Bruxelas a 75% nos portos e ferrovia


Portugal poderá vir a beneficiar de financiamento até 75 por cento nos projetos submetidos a apoios comunitários, nomeadamente nos referentes aos portos e à ferrovia, considerados como prioritários pela Comissão Europeia. Em declarações à Transportes em Revista, o Diretor da DG Move, João Aguiar Machado, afirmou que o Mecanismo Interligar a Europa (Conecting Europe Facility) irá disponibilizar 26 milhões de euros para os projetos da Rede Transeuropeia de Transportes e que, «dentro desse envelope de 26 mil milhões, temos 12 mil milhões reservados para os países da coesão», como é o caso de Portugal, o que «quer dizer que esses países da coesão podem ter financiamento até aos 70 por cento ou até mesmo aos 75 por cento, enquanto que para os países “não coesão” o máximo será 40 por cento».
De acordo com o responsável da Direção Geral de Transportes e Mobilidade da Comissão Europeia, «tendo em conta as dificuldades financeiras e orçamentais que Portugal tem tido nos últimos anos, a possibilidade de ter um financiamento europeu que pode chegar aos 75 por cento é ótima e abre imensas possibilidades», sendo da maior importância, «até ao final de fevereiro, apresentar projetos de qualidade», já que é nesta altura que termina o prazo para apresentação das candidaturas. No que diz respeito ao tipo de projetos, João Aguiar Machado esclareceu que as prioridades europeias são os portos, a ferrovia e os projetos de inovação ligados aos Sistemas Inteligentes de Transportes. «Acho que Portugal terá possibilidades nos caminhos de ferro e nos portos. Os portos são placas de entrada e saída de mercadorias para a Europa. São pontos chave a partir dos quais se liga à rede de transportes europeia». Defendendo que «temos de exportar», o responsável sublinhou que «o facto de termos uma ligação mais eficaz, mais eficiente à rede de transportes europeia terá um impacto muito grande na economia».

Governo grego quer rever acordo com a Cosco no Pireu

O governo grego de Alexis Tsipras decidiu suspender o programa de privatizações nos transportes e quer rever o acordo com a Cosco no porto do Pireu. O governo de Pequim diz-se “extremamente preocupado”.
Fiel às promessas eleitorais do Syriza, o governo de Atenas saído das eleições do passado fim de semana formalizou a decisão de suspender o programa de privatizações acordado com a troika. 
No caso dos portos está em causa, desde logo, a venda de 67% do capital da Autoridade Portuária do Pireu (o maior porto do país) e do porto de Tessalónica (o segundo maior). No primeiro caso, há cinco candidatos selecionados: Cosco, APM Terminals, Ports of America, ITCSI e a capital de risco Utilico Emerging Markets. No segundo foram escolhidos sete candidatos, entre eles a APM Terminals, a P&O Steam Navigation/Yilport Holding e um consórcio entre os caminhos-de-ferro russos (RZD) e um grupo de construção helénico. 

União Europeia Quebra Monopólio dos Estivadores e Permite para os Portos Recrutamento Livre

De acordo com o artigo de Mundo Marítimo, com base em notícias da Europa Press, o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) declarou ilegal, em 11 de dezembro, as regras espanholas que impede as empresas de estiva operacionais em vários portos espanhóis (incluindo Algeciras, Barcelona, Valencia e Bilbao) contratar seus A trabalhadores no mercado e obriga-os a fazê-lo através de empresas de gestão de pessoal em cujo capital eles têm que participar. A decisão dá razão à Comissão Europeia e considera que estes obstáculos à contratação de estivadores portuários violam o princípio da liberdade de estabelecimento. As obrigações estabelecidas pela legislação espanhola podem, de acordo com o tribunal, “impedir que empresas de estiva estrangeiras se estabelecer nos portos espanhóis de interesse geral para desenvolver neles uma atividade de manipulação de productos”.
A legislação espanhola prevê que nos portos de interesse geral empresas privadas devem ser criadas, chamadas SAGEP (Sociedades Anônimas de Gestão de Estivadores Portuários), que são aqueles que aluguer a estivadores e colocá-los à disposição das empresas de movimentação de carga. Estas regras também obrigam todas as empresas que pretendam fornecer serviços de suporte de carga para se juntar a um SAGEP e participar financeiramente em sua capital. As empresas de estiva só podem ser isentos desta obrigação, em casos muito limitados. Espanha admitiu durante o procedimento judicial que este regulamento restringe a liberdade de estabelecimento, mas se justifica por duas razões. Primeiro, argumentou que o serviço portuário de manipulação constitui um serviço de interesse geral, sujeito a obrigações de serviço público destinadas a garantir a regularidade, a continuidade e a qualidade do serviço. Além disso, essa restrição é necessária para assegurar a proteção dos trabalhadores, o que constitui uma razão imperiosa de interesse geral, de acordo com as autoridades espanholas.
Na sua sentença, o Tribunal rejeitou esses argumentos e considera que “a restrição à liberdade de estabelecimento, resultando do sistema portuário espanhol constitui uma restrição que vai além do necessário para atingir esses objetivos e que, portanto, não é justificada”. “Espanha não demonstrou que as medidas tomadas são necessárias ou proporcionais em relação aos objetivos prosseguidos”, diz a decisão. Para o Tribunal de Justiça, “há menos restritivas e adequadas medidas para alcançar um resultado semelhante e assegurar tanto a continuidade, regularidade e qualidade de serviço de manipulação de produtos, tais como a proteção dos trabalhadores”.