A Confederação Argentina dos Trabalhadores do Transporte anunciou nesta
segunda-feira que boicotará os barcos de bandeira do Reino Unido e de
outros territórios britânicos nos portos do país, em adesão à reclamação
feita pelo governo de Cristina Kirchner.
Os estivadores afirmam que outros países também estão sujeitos a
sanções, como Panamá e Malta, além de dependências britânicas, como as
ilhas Cayman, Gibraltar e Bermudas.
Os trabalhadores afirmam que o boicote é uma forma de pressionar ante
"as pretensões militaristas dos ingleses" e chamou os britânicos de
"piratas".
Em janeiro, governos dos países do Mercosul, entre eles o Brasil, e da
Alba (Aliança Bolivariana para as Américas) anunciaram que vão negar o
ingresso de barcos com a bandeira das ilhas Malvinas aos seus portos, a
pedido de Buenos Aires.
ESCOLTA
O jornal inglês "Mirror" publicou nesta segunda-feira que um avião
particular foi escoltado por dois caças da Força Aérea britânica até as
ilhas Malvinas por medo de ataque argentino, o que, segundo o diário,
tem a ver com a escalada no discurso entre Londres e Buenos Aires.
De acordo com a publicação, um piloto da companhia aérea British Airways
e sua mulher viajavam em um jatinho modelo Cessna e seguiam para uma
missão humanitária na ilha.
Nas últimas semanas, às vésperas do 30º aniversário da guerra travada
entre o Reino Unido e a Argentina pelas Malvinas, Londres e Buenos Aires
aumentaram a disputa pela soberania das ilhas, com 2.913 habitantes,
onde desde quinta-feira está o príncipe William da Inglaterra.
Fonte: folha
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